Quando o dono de um restaurante não tem tempo ou recursos para realizar inventários detalhados e diários, mas ainda deseja controlar os custos de forma eficaz, uma abordagem evolutiva e simplificada do Custo da Mercadoria Vendida (CMV) pode ser extremamente útil.
Isso envolve a utilização de métodos alternativos para monitorar o CMV, focando nos itens de maior custo e priorizando a análise de dados de maneira mais estratégica.
Saber o quanto das vendas são efetivamente controladas e melhorar semanalmente permite que o proprietário mantenha o controle sobre os custos, sem sobrecarregar o time ou comprometer a operação do restaurante.
Estratégia Evolutiva para Controlar o CMV
A ideia é simplificar o processo de cálculo do CMV, sem perder a capacidade de identificar e gerenciar os custos mais significativos. Algumas das etapas evolutivas que o dono pode adotar incluem:
1. Focar nos Itens com Maior Custo e Rotatividade:
Em vez de calcular o CMV para todos os itens, o proprietário pode identificar os ingredientes ou produtos com maior custo unitário e maior rotatividade (aqueles que são comprados e consumidos em grandes quantidades). Exemplos típicos incluem carnes, frutos do mar, laticínios, azeites e temperos caros.
Esse foco permite ao dono do restaurante controlar melhor o impacto desses itens no custo total, sem precisar se aprofundar nos detalhes de cada ingrediente.
2. Estabelecer Parâmetros para Acompanhamento de Compras e Estoque:
O dono pode trabalhar com estados de estoque aproximados, como uma análise rápida de compras mensais e vendas estimadas, sem a necessidade de inventários diários. Isso pode ser feito semanalmente ou quinzenalmente, onde ele calcula o CMV de maneira simplificada.
Para os itens mais críticos, pode-se realizar um inventário a cada 30 dias, monitorando a quantidade consumida versus a quantidade comprada, permitindo estimar o impacto desses itens nos custos.
3. Automatizar o Monitoramento de Compras e Vendas:
Utilizar sistemas de gestão de restaurante como o Atena pode simplificar a coleta de dados, com entradas automáticas de vendas e compras.
O sistema pode gerar relatórios com a margem de contribuição de cada item, permitindo que o proprietário veja rapidamente quais itens estão gerando custos mais altos e quais são mais lucrativos, sem a necessidade de um inventário físico.
4. Análise de Margem de Lucro por Categoria:
Agrupar os itens em categorias de produtos (ex: carnes, massas, molhos, sobremesas) facilita o controle de custo, já que a cada análise, o restaurante consegue verificar o desempenho da categoria como um todo.
O cálculo de margem de lucro e a análise de cada categoria permitem ao dono ajustar o preço de venda ou a quantidade comprada com base no custo dos itens de maior impacto.
5. Monitoramento Periódico de Desperdícios e Quebras:
O restaurante pode realizar um controle de perdas e desperdícios observando as porções servidas, sobras e quebras no processo de produção. Isso ajuda a identificar rapidamente onde há ineficiência e ajustar as práticas para evitar desperdícios.
A cada período de compras, o proprietário pode observar itens de alto custo não vendidos ou desperdiçados e ajustar os processos operacionais.
6. Comparações e Ajustes Mensais:
Ao final de cada mês, o dono pode fazer uma revisão rápida de compras versus vendas para calcular uma estimativa do CMV com base nos dados disponíveis.
Mesmo que o inventário completo não seja feito, um comparativo simples entre compras e vendas mensais ajuda a entender a performance financeira do restaurante e identificar tendências.

Vantagens para o Dono do Restaurante
Implementar uma abordagem evolutiva de controle do CMV oferece diversas vantagens, especialmente para quem está com pouco tempo ou recursos disponíveis:
1. Redução do Tempo de Gestão:
O proprietário não precisa gastar horas realizando inventários detalhados ou acompanhando todos os itens de forma minuciosa. Com o foco nos itens-chave e o uso de sistemas de gestão, o controle de custos se torna mais ágil e menos demandante.
2. Foco em Itens Críticos:
Concentrar-se nos itens mais caros e de maior consumo permite ao dono um controle preciso dos custos que impactam diretamente na margem de lucro.
3. Facilidade para Decisões Rápidas:
O proprietário pode identificar rapidamente desvios ou problemas nos custos dos itens de maior impacto, possibilitando ajustes rápidos nas compras, no menu ou no preço de venda.
4. Otimização do Fluxo de Caixa:
Simplificar o controle de estoque e compras ajuda a melhorar o fluxo de caixa do restaurante, evitando compras excessivas de itens não utilizados rapidamente.
5. Redução de Desperdício e Perdas:
Monitorando itens de maior custo e avaliando desperdícios, o dono implementa práticas eficazes de uso e otimização, reduzindo perdas.
6. Planejamento e Previsibilidade:
Mesmo com controle simplificado, o restaurante consegue uma previsão de custos confiável e melhora o **planejamento financeiro** para ajustar preços, negociar com fornecedores ou ajustar o mix de produtos.
7. Menos Sobrecarga de Trabalho:
A abordagem evolutiva de controle de CMV reduz a sobrecarga e permite ao proprietário focar em outras áreas do negócio, como experiência do cliente e marketing.
Para um dono de restaurante com tempo limitado, aplicar uma abordagem evolutiva e focada no controle do CMV pode ser extremamente eficaz. Focar nos itens de maior custo, adotar ferramentas de gestão e realizar análises periódicas são formas práticas de controlar os custos sem perder o controle financeiro. Além de mais eficiência, esse método melhora a rentabilidade e sustentabilidade do restaurante a longo prazo.
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